Nossa história começa quando, aos 7 anos, eu já acompanhava meu pai em seu trabalho. Ele, um homem humilde, tinha uma oficina de reparação automotiva de mecânica e funilaria há mais de 25 anos. Minha entrada no ramo da eletrônica automotiva aconteceu por necessidade: em nossa cidade, não havia ninguém que trabalhasse com isso, e começaram a surgir clientes com problemas nessa área.

Aos 17 anos, me formei na Escola Técnica Estadual (ETE), em Ipaussu-SP. Foi então que, por indicação de um colega, soube de um concurso para Inspetor de Segurança Veicular, em São Paulo. Minha formação e experiência se encaixavam no perfil. Seria um sonho, para um menino do interior de família humilde, passar em um concurso público e se tornar Inspetor de Segurança Veicular. Fui selecionado para a 3ª turma do curso, o que ampliou significativamente minha visão sobre o ramo automotivo.

Após esse início, realizei outros cursos, como Eletrônica Básica, Freios ABS, Injeção Eletrônica FIC e Injeção Eletrônica Multi Ponto, consolidando assim minha formação. Com 19 anos, voltei para Piraju-SP e, com um empréstimo de R$ 1.500,00 feito ao meu pai, iniciei, junto com um sócio, a Injetron. O espaço era modesto, um pequeno cômodo que comportava apenas dois carros. Eu mesmo reformei o local com a ajuda de um amigo da família. Apesar das dificuldades, a dedicação superou tudo. Aos poucos, fomos ficando conhecidos, embora muitos ainda duvidassem de nossa capacidade por sermos jovens.

Sempre fui movido por desafios. Quando surgia um problema desconhecido em um veículo, era motivador estudar até encontrar uma solução. Foi em um desses casos que realizamos nossa primeira conversão de veículos de gasolina para álcool, o que atraiu ainda mais clientes.

Na época, descobrimos que, na Itália, começavam a trabalhar no aumento de potência dos carros. Por iniciativa própria, me aprofundei no tema, pesquisando diariamente após longas jornadas de trabalho. Esse esforço me levou a entrar em contato com um especialista italiano e adquirir a tecnologia necessária. Para compreender o sistema, precisei até mesmo fazer um curso de italiano. Assim, desenvolvemos uma solução que permitia a veículos rodarem a álcool sem alterar o motor, trocando apenas a Memória EPROM, conhecida como o famoso Chip, origem do nome Chiptronic.

Com o tempo, criamos um grande know-how, levando oficinas de todo o país a buscarem nossos cursos e tecnologias para conversão de veículos. Um marco importante foi o reconhecimento obtido através de uma reportagem no Jornal Oficina Brasil. Acredito que contribuímos para que as montadoras trouxessem o mercado de carros flex ao Brasil.

Desde então, a dedicação ao estudo de softwares automotivos tem sido constante. Posteriormente, desenvolvemos, junto com nossa equipe, um software que, ao realizar a leitura da memória, já revela a senha do imobilizador. Desde então, a dedicação ao estudo de softwares automotivos tem sido constante. Posteriormente, desenvolvemos, junto com nossa equipe, um software que, ao realizar a leitura da memória, já revela a senha do imobilizador.

Até hoje, a busca por inovação nos motiva. Os desafios de criar e oferecer produtos exclusivos e inovadores são o combustível da Chiptronic. Quando olho para trás, vejo que tudo foi possível graças a Deus, à minha dedicação, ao apoio da nossa equipe e, principalmente, à confiança de nossos clientes, que fizeram com que chegássemos até aqui.